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Aumento pode acontecer se o projeto que regulamenta usinas eólicas em alto mar for aprovado no Senado Federal
Luciano Meira – Agências
A conta de luz dos mineiros pode ficar mais cara se a regulamentação das usinas eólicas em alto mar for aprovada no Senado Federal. O projeto original criava regras para os chamados cata-vento funcionarem na costa brasileira, em tese teríamos mais energia limpa e renovável para o país. Porém, durante a tramitação no Congresso, foram colocados os chamados jabutis, emendas que tratam de outros assuntos não relacionados com as usinas eólicas, como os que pretendem dar incentivos fiscais para outras fontes de energia não limpas.
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Se o projeto for aprovado como está, haverá um custo extra de R$ 25 bilhões por ano na produção de energia elétrica. Este custo representa para os mineiros um acréscimo de 11% nas contas de energia, segundo o presidente da frente nacional de consumidores de energia elétrica, Luiz Eduardo Barata.
A Frente Nacional dos Consumidores de Energia, não se posiciona contra o projeto e aguarda sua aprovação. A questão controversa é que ao ser apreciado na Câmara dos Deputados, foram incorporadas várias emendas para instalação de novas fontes de geração que além de custarem R$ 658 bilhões ao longo dos 25 anos com o impacto anual de 25 bilhões, são consideradas desnecessárias pelos especialistas.
O projeto original votado no final do ano passado no congresso, era direcionado para regulamentação de usinas eólicas em alto mar. Durante a votação houve a inclusão de emendas totalmente estranhas ao objeto do projeto, que agora também beneficia além de energias renováveis as não renováveis como o carvão mineral e o gás natural, altamente poluentes na contra mão dos esforços da luta contra o aquecimento global e as mudanças climáticas.
