Irrelevância nacional de Romeu Zema aponta pesquisa Quaest
Míseros 5% em pesquisa expõe nanismo político do mineiro no Consórcio de Governadores de direita
Luciano Meira
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), conhecido por seu discurso duro e sua insistente busca por projeção na política nacional, teve um balde de água fria em suas ambições ao registrar um desempenho discreto na percepção do eleitorado brasileiro. Uma nova pesquisa Genial/Quaest sobre o recém-lançado “Consórcio da Paz”, união de governadores de direita com foco no combate ao crime organizado, expôs o quão insignificante é seu capital político fora das fronteiras mineiras.
A avaliação popular sobre quem “se saiu melhor até aqui” na iniciativa escancarou o baixo poder de Zema. Ele foi citado por apenas 5% dos entrevistados, amargando a quarta posição no ranking de percepção de destaque.
A sua performance pífia é especialmente notável quando comparada aos seus pares de direita. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), liderou a lista com uma robusta menção de 24%, seguido por Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, que atingiu 13%. Até mesmo Ronaldo Caiado (União), de Goiás, com 11%, demonstrou mais visibilidade e ressonância nacional do que o mandatário mineiro.
Ofensiva Esvaziada
A iniciativa do Consórcio surge em um momento em que Zema tem endurecido seu discurso na área de segurança pública, posicionando-se de forma crítica às políticas do governo federal. Essa ofensiva, que buscou ligar sua imagem a pautas de segurança de impacto, parece ter se esvaziado no vácuo de seu desconhecimento nacional.
Apesar de ter alinhado publicamente sua imagem ao Consórcio, a avaliação da Quaest sugere que, para o eleitorado, Zema não conseguiu se descolar de uma posição meramente coadjuvante, ficando irrelevante perante líderes mais midiáticos ou com maior projeção geográfica, como os governadores dos estados do Sudeste.
Em suma, os dados da Quaest funcionam como um raio-X da irrelevância do governador do Novo, provando que, fora de Minas Gerais, a busca por protagonismo de Zema não passa de um esforço discreto e fracassado, confinado aos holofotes regionais.
