Pastor é flagrado novamente de calcinha e peruca em Goiânia

Luciano Meira

As ruas centrais de Goiânia ganharam esta semana uma movimentação diferente: o bispo Eduardo Costa, velho conhecido das redes sociais e das páginas de notícias pelo inusitado figurino, foi novamente flagrado vestido com calcinha, peruca loira e camiseta vermelha. A cena rapidamente viralizou nas redes sociais, reacendendo o debate e o tom brincalhão de internautas, enquanto o pastor segue alegando que tudo não passa de uma “investigação pessoal”.

O episódio, porém, está longe de ser inédito. Para quem acompanha as sagas urbanas do religioso, não se trata da primeira – e talvez nem da última – investida do pastor Costa sob essa “camuflagem” nada convencional. O primeiro flagrante viral ganhou as redes em 10 de agosto, quando Eduardo foi filmado próximo a um bar, usando uma outra calcinha colorida e a já tradicional peruca, caminhando calmamente como quem estivesse a caminho de qualquer templo, menos o da discrição.Entre uma gravação e outra, vieram as explicações: segundo o próprio bispo, os trajes excêntricos fazem parte de uma missão secreta, quase digna de novela policial. De acordo com ele, a estratégia era fundamental para localizar um endereço sem ser reconhecido. “Eu fui fazer uma investigação pessoal sobre uma situação minha. De forma errada, acabei colocando uma peruca e um short para tentar localizar o endereço”, declarou em vídeo, ao lado da esposa, que diz conhecer a missão, mas não os detalhes do look de campo do marido. A justificativa, é claro, só alimentou ainda mais a criatividade dos memes.

A sequência de flagras virou meme, piada recorrente entre os goianienses e, inevitavelmente, pauta para discussões que misturam religião, privacidade, moral, extorsão (segundo o pastor, alguém teria tentado chantageá-lo para não divulgar os flagrantes) e, claro, muita ironia. Para os fiéis mais próximos, resta o consolo: quem nunca teve um dia de “investigação” que exigiu um figurino especial, que atire a primeira peruca.