Ex-mandatário também fez pedido para o presidente Lula
Luciano Meira – Agências
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cujas evidências apontam haver se acovardado na tentativa de golpe em 2022 e em outras ocasiões como quando iniciou uma bravata no sete de setembro de 2021 e precisou de uma carta de desculpas redigida pelo também golpista Michel Temer, fez um apelo ao presidente Lula (PT) e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela aprovação de uma anistia aos acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado, como forma de pacificar o país, porém a tentativa mais parece um ataque de pânico ao pensar na prisão.
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Bolsonaro usa como argumento a anistia de 1979, claro sob a ótica dos militares que roubaram, torturaram, sequestraram, mataram e implantaram governos corruptos, mas não admitem.
Indiciado pela Polícia Federal por envolvimento na tentativa de golpe, e investigado entre outros até por crimes contra o patrimônio dando um passeio pelo Código Penal, ele agora apela aos ministros do Supremo Tribunal Federal, “Por favor, repensem, vamos partir para uma anistia”, falando como todos os “inocentes” que superlotam os presídios brasileiros, dizendo que o relatório da PF é uma peça de ficção integrante de uma perseguição política.
Inelegível e visto como uma figura tóxica para o espectro político da direita liberal, o ex-mandatário ainda acredita ter alguma influência política, esquecendo-se que Valdemar da Costa Neto, “dono” do PL, partido onde Bolsonaro et caterva estão filiados, já começa preparar o desembarque dos indiciados e outras figuras cujo custo político não pretende suportar. “Querem arrumar uma maneira de me tirar de combate. Alguns acham até que não é nem tornar inelegível por mais tempo ou uma condenação. Querem é executar. Vou acabar sendo um problema para eles trancafiado”, diz o ex-mandatário que talvez esteja se referindo aos problemas logísticos de movimentação de presos para eventuais idas aos hospitais, ou os deputados ainda fiéis poderão apresentar um novo Projeto de Lei restabelecendo as saidinhas.