Fiarlongo: aqui a difícil é lei

Pedro Meira
Muitos jogadores que testaram Hollow Knight: Silksong têm relatado que a dificuldade do game é um dos pontos mais marcantes até agora. As reclamações se concentram principalmente no nível elevado de desafio imposto tanto pelos inimigos comuns quanto pelos chefes, que exigem reflexos rápidos e estratégias bem ajustadas. Essa percepção tem gerado debates acalorados nas comunidades, já que alguns consideram o jogo “injusto” em certos momentos, enquanto outros defendem que essa é justamente a essência da experiência proposta pela Team Cherry.
No entanto, é curioso notar que as críticas à dificuldade parecem ignorar o fato de que o primeiro Hollow Knight também já começava apresentando obstáculos consideráveis. Logo no início, havia inimigos que exigiam atenção especial, e chefes como o False Knight representavam um verdadeiro teste para quem ainda estava se acostumando com as mecânicas. Ou seja, o desafio nunca foi apenas um detalhe, mas sim parte fundamental da identidade da série.
Por outro lado, alguns apontam que a curva em Silksong pode estar ainda mais acentuada devido às habilidades únicas de Hornet e ao ritmo mais ágil do combate, o que exige do jogador não apenas paciência, mas também domínio técnico mais rápido. Essa mudança de dinâmica pode explicar por que muitos têm a sensação de que o game “puxa pesado” desde os primeiros minutos.
A discussão, portanto, revela um ponto central: Silksong pode não ser para quem busca um jogo com progressão suave, mas se mantém fiel ao espírito desafiador que cativou fãs no primeiro título. Para alguns, essa dificuldade é frustração. Para outros, é justamente o que torna cada vitória contra um chefe ou inimigo mais recompensadora.
Caso você ache que estou falando besteira, ok, essa é a sua opinião. Mas me deixe ter a minha, pois eu deixo você ter a sua.![]()