O médico teria estuprado pelo menos oito mulheres em Itabira (MG)

Luciano Meira
O médico mastologista, Danilo Costa, de 46 anos, foi preso na terça-feira (4/2), sob a acusação de estuprar uma paciente com câncer de mama em Itabira, Minas Gerais. A Polícia Civil informou que o crime aconteceu no Hospital Nossa Senhora das Dores.
Segundo informações da Polícia Civil, a equipe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) iniciou as investigações após uma paciente denunciar o abuso ocorrido durante atendimento com o suspeito quando tratava de um câncer de mama. Com o início das investigações, oito vítimas relataram abusos sexuais semelhantes cometidos pelo suspeito.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher contou à polícia que foi agarrada assim que entrou no consultório. Após cometer o estupro, o médico teria dado a ela uma receita e agendado uma nova consulta para 90 dias depois.
A paciente contou, ainda, que o especialista a orientou a sair pelo corredor lateral para não ser percebida. Segundo a PM, desnorteada após a violência sexual, ela seguiu as orientações. Ao chegar em casa, chorando, ela contou para o filho sobre o ocorrido e a família foi a um hospital da cidade vizinha, João Monlevade, e acionou a polícia.
Segundo o delegado responsável pelo caso, após o relato da paciente, outras mulheres também denunciaram o médico. A pedido da Polícia Civil, a Justiça autorizou a prisão, a suspensão do passaporte do suspeito e um mandado de busca e apreensão na casa dele. O suspeito foi levado para o sistema prisional e segue à disposição do Judiciário.
“A Polícia Civil incentiva a população a relatar qualquer situação de abuso, garantindo total confidencialidade”, declarou o delegado João Martins Teixeira.
Prisão
A Polícia Civil representou pela suspensão do passaporte do suspeito e por mandado de busca e apreensão na casa dele. Já o Ministério Público requereu a prisão do investigado. A Justiça deferiu todos os pedidos, decretando a prisão preventiva do suspeito.
De acordo com o delegado João Martins Teixeira, as denúncias formalizadas pelas vítimas serão apuradas com o maior rigor. “A Polícia Civil incentiva a população a relatar qualquer situação de abuso, garantindo total confidencialidade”, reforçou o policial.